quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A inexistência do amor

Mais uma vez, tentarei falar sobre o amor, para provar que ele não existe.

"O amor é o mal", diz o gênio.
Com essa frase, Arthur Schopenhauer mostra a que veio na obra "A arte de lidar com as mulheres".
Aqui, ele defende que o amor é simplesmente uma desculpa da natureza para que a espécie não entre em extinção. Segundo o autor, o que leva dois indivíduos a "se atraírem exclusivamente um pelo outro... é o desejo de vida que se manifesta em toda a espécie".
Ele avança na teoria explicando que é por esse motivo que os casais acabam brigando tanto e se odiando depois de terem cumprido com sua função; a manutenção da espécie. Em suma, depois que a perpetuação da espécie está garantida, o indivíduo percebe que aquilo não era amor, mas sim um impulso instintivo.
"Logo satisfeito o desejo da espécie, a ilusão (no caso, o amor) irá se desvanecer e deixará apenas um (a) companheiro (a) detestável."
O leitor já deve ter percebido que esse tal amor é o assunto preferido dos poetas, dos músicos, dos cineastas e dos artistas em geral. Ora, se o amor é, na verdade, uma imposição da natureza, quando falamos dele estamos tratando de algo transcendental, o que distancia os apaixonados dos assuntos terrenos. Dessa forma, podemos entender porque todos acham que o amor deixa emocionado, distancia da realidade, é emocionante, inumano. Evidentemente que não é, mas também não é poesia, sentimento, mas comprometimento do invidíduo com a natureza.
"O homem tem razão em lutar para econtrar um parceiro. O único erro é pensar que a felicidade tem a ver com isso", diz ele.

Portanto, o amor não existe.
Continuarei nesse tema, pois ainda não estou satisfeito com o resultado.

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