Se você preferir, pode ler antes a primeira parte.
As PESSOAS postam no facebook fotos de sua infância no dia das crianças.
As PESSOAS conquistam umas às outras para depois desprezarem seus conquistados para, dessa forma, alimentarem seus egos.
As PESSOAS não mostram sua verdadeira personalidade com medo do julgamento das outras PESSOAS, que, por sua vez, também se escondem.
As PESSOAS fazem o sinal da cruz quando passam por igrejas sem saber o motivo.
As PESSOAS votam “na pessoa, não no partido”.
As PESSOAS presenteiam no dia das mães, mas a xingam por qualquer besteira.
As PESSOAS assistem filmes brasileiros somente após o reconhecimento do exterior.
As PESSOAS criticam o Brasil, mas nada fazem para mudar.
As PESSOAS jogam lixo no chão.
As PESSOAS criticam as novelas, mas assistem sempre.
As PESSOAS crescem, casam-se ou “juntam-se”, têm filhos e conseguem um emprego considerado bom por todas As PESSOAS, sem nem mesmo pensar por que estão fazendo isso.
As PESSOAS estudam direito para dizerem “eu sou advogado”, o tempo todo, sem serem perguntados sobre isso.
As PESSOAS ficam duas décadas sem ver um amigo, mas vão chorar no velório dele.
As PESSOAS mudam de personalidade por terem alcançado uma melhor posição social.
As PESSOAS passam a gostar de um esporte só por que ele tornou-se popular.
As PESSOAS dirigem após beber.
As PESSOAS acreditam em tudo que veem na televisão.
As PESSOAS gostam de cinema só na época do Oscar; de futebol, em tempos de Copa do Mundo e de arte, durante a Bienal.
As PESSOAS reclamam do desemprego e depois de serem contratadas não querem trabalhar.
As PESSOAS veem um caso de corrupção na televisão e começam a se revoltar e se indignar contra o político, inclusive defendendo a prisão dele, antes mesmo de tentar entender o assunto.
As PESSOAS não gostam de eleições.
As PESSOAS preferem votar em qualquer um a pensar um pouquinho antes de escolher o candidato.
As PESSOAS são preconceituosas com jogadores de futebol, com loiras, com roqueiros, com ricas, com pobres, com bonitas, com feios, com usuários de drogas, com homossexuais, mas se dizem contra o preconceito, só por esse discurso estar na moda.
O problema não é tomar essa ou aquela atitude, mas agir sem pensar, baseando-se somente nas opiniões de outras PESSOAS. As PESSOAS representam o pensamento geral, o lugar comum, a sociedade de massa, aquela que pega a onda sem saber para onde está sendo levada, mas não aceita, jamais, deixar de participar e de concordar com a maioria. Talvez eu seja, sim, uma delas.
As PESSOAS postam no facebook fotos de sua infância no dia das crianças.
As PESSOAS conquistam umas às outras para depois desprezarem seus conquistados para, dessa forma, alimentarem seus egos.
As PESSOAS não mostram sua verdadeira personalidade com medo do julgamento das outras PESSOAS, que, por sua vez, também se escondem.
As PESSOAS fazem o sinal da cruz quando passam por igrejas sem saber o motivo.
As PESSOAS votam “na pessoa, não no partido”.
As PESSOAS presenteiam no dia das mães, mas a xingam por qualquer besteira.
As PESSOAS assistem filmes brasileiros somente após o reconhecimento do exterior.
As PESSOAS criticam o Brasil, mas nada fazem para mudar.
As PESSOAS jogam lixo no chão.
As PESSOAS criticam as novelas, mas assistem sempre.
As PESSOAS crescem, casam-se ou “juntam-se”, têm filhos e conseguem um emprego considerado bom por todas As PESSOAS, sem nem mesmo pensar por que estão fazendo isso.
As PESSOAS estudam direito para dizerem “eu sou advogado”, o tempo todo, sem serem perguntados sobre isso.
As PESSOAS ficam duas décadas sem ver um amigo, mas vão chorar no velório dele.
As PESSOAS mudam de personalidade por terem alcançado uma melhor posição social.
As PESSOAS passam a gostar de um esporte só por que ele tornou-se popular.
As PESSOAS dirigem após beber.
As PESSOAS acreditam em tudo que veem na televisão.
As PESSOAS gostam de cinema só na época do Oscar; de futebol, em tempos de Copa do Mundo e de arte, durante a Bienal.
As PESSOAS reclamam do desemprego e depois de serem contratadas não querem trabalhar.
As PESSOAS veem um caso de corrupção na televisão e começam a se revoltar e se indignar contra o político, inclusive defendendo a prisão dele, antes mesmo de tentar entender o assunto.
As PESSOAS não gostam de eleições.
As PESSOAS preferem votar em qualquer um a pensar um pouquinho antes de escolher o candidato.
As PESSOAS são preconceituosas com jogadores de futebol, com loiras, com roqueiros, com ricas, com pobres, com bonitas, com feios, com usuários de drogas, com homossexuais, mas se dizem contra o preconceito, só por esse discurso estar na moda.
O problema não é tomar essa ou aquela atitude, mas agir sem pensar, baseando-se somente nas opiniões de outras PESSOAS. As PESSOAS representam o pensamento geral, o lugar comum, a sociedade de massa, aquela que pega a onda sem saber para onde está sendo levada, mas não aceita, jamais, deixar de participar e de concordar com a maioria. Talvez eu seja, sim, uma delas.
Um comentário:
Na primeira parte do texto sobre As PESSOAS me identifiquei em vários pontos.
E como pessoa que eu sou, vou dizer que, felizmente, não me identifiquei em quase nada com o segundo.
Isso é bom, não me sinto tão ordinariamente comum.
:D
Abraço.
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