Vamos lá.
Segunda tentativa:
Tenho facilidade para fingir que estou bem quando estou morrendo por dentro.
Tenho dificuldade para acordar quando dormi menos de 6 horas.
Tenho facilidade para prever as atitudes das pessoas que eu conheço bem.
Tenho dificuldade para aceitar que a vida é um jogo jogado, previsível.
Tenho facilidade ao aproveitar o presente.
Tenho dificuldade de pensar no futuro.
Tenho facilidade para conhecer as pessoas.
Tenho dificuldade de fazer grandes amizades, sempre mantenho certa distância.
Tenho facilidade de convivência comigo mesmo, sou meu grande amigo.
Tenho dificuldade de aceitar a “evolução” imposta, a obrigação de trocar o DVD pelo Blue-Ray. (Sim, porque daqui a dois anos, no máximo, os lançamentos existirão apenas no maldito Blue-Ray. E lá vamos nós pagar em dez vezes).
Tenho aversão à tecnologia. Estou escrevendo em um blog. Além disso, tenho Orkut, MSN e Twitter.
Odeio quem fica sentado esperando pela sorte. Vivo sonhando em ganhar na Quina ou na Mega.
Critico duramente jogadores que não são objetivos no futebol. Sempre que jogo, tento fazer gol de calcanhar ou de bicicleta.
Odeio que façam julgamentos precipitados sobre alguma coisa. Recuso-me a ouvir com atenção uma banda internacional que tenha surgido depois de 1980.
Será que eu sou tão maluco assim? Ou será que são quase todas as outras pessoas que não admitem suas dúvidas, loucuras e contradições?
Eu acho legal expor sentimentos tão inexplicáveis, é minha tentativa de me enquadrar em algum diagnóstico ou quadro psiquiátrico.
Será que isso é uma doença? Ou será simplesmente uma coragem e sinceridade fora dos padrões? Eu prefiro questionar e criticar a mim mesmo antes de fazer o mesmo com o mundo, com o Bush, com o Bin Laden, com o técnico do meu time, etc.
A princípio, você sabe quais seriam suas atitudes se você fosse presidente do mais importante e influente país do mundo? E se fosse técnico de um time que está completando cem anos de história? Criticar é fácil...
Iiiiiiiiiiiiiiihhhhhhhhhh!!! Acho bom parar por aqui, porque quando começo a me indignar contra as indignações e opiniões da maioria das pessoas, eu enlouqueço. You better sleep. Here I go.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Cachoeirinha do Sul
É tão bom passar um fim de semana na minha terra.
Quando saio aqui, a impressão é que voltei a ter meus 17 anos.
Que saudade.
Cachoeira ainda é a mesma, uma vida mais introspectiva e romântica.
Churrasco, Arnaldo Baptista, futebol, amigos, pais, família,
que maravilha!
(opa, a rima foi sem querer)
Quando saio aqui, a impressão é que voltei a ter meus 17 anos.
Que saudade.
Cachoeira ainda é a mesma, uma vida mais introspectiva e romântica.
Churrasco, Arnaldo Baptista, futebol, amigos, pais, família,
que maravilha!
(opa, a rima foi sem querer)
domingo, 9 de agosto de 2009
Quem sou eu?
Pegando as opiniões dos meus pais, dos meus ídolos e de todas as pessoas com as quais eu convivi ou convivo, juntando com as experiências que eu passei, com minhas leituras e com as músicas que ouço, chego à resposta para essa pergunta. Porque esse papinho de que “eu tenho personalidade” não existe. Personalidade é uma soma de fatores, e nós, idiotas, achamos que somos únicos e que ninguém nunca foi como a gente.
Há dois séculos nasceu um carinha, que naquele momento era exatamente como eu, mas por nascer ao lado de um pai que adorava comer peixe cru, essa foi sua comida preferida por toda a vida. Mas eu jamais comeria peixe cru.
Hoje me considero um roqueiro de verdade, porque lá no ano de 2003, li uma lista com as maiores bandas da história do rock, e aquilo causou uma curiosidade incrível em mim. Pesquisei, ouvi, e percebi que aquelas bandas eram realmente maravilhosas. Mas será que se eu ouvisse aquelas mesmas músicas, um ano antes, elas iriam me agradar como me agradaram?
E se eu tivesse nascido em Londres em 1950, ao lado de uma casa de shows onde Beatles, Stones, Pink Floyd, Led Zeppelin, Jethro Tull e Queen tocassem? Certamente se eu lesse uma lista com os maiores nomes do blues, iria querer ouvir só Robert Johnson, Muddy Waters e Ledbelly, e acharia todas aquelas bandas que tocavam ao lado da minha casa um saco. E as chamaria com desprezo de ‘as bandinhas da moda’.
Devemos admitir que essa é a realidade. Não existe nada errado, nem nada certo, nem música ruim, nem boa. Opinião própria é lenda, nem mesmo Adão e Eva a tinham. E é de lá que vem essa metamorfose louca.
Tudo isso para explicar que NADA é por acaso, e que se algo acontecer na sua vida, leve a sério. Não despreze nenhum de seus preciosos dias.
Há dois séculos nasceu um carinha, que naquele momento era exatamente como eu, mas por nascer ao lado de um pai que adorava comer peixe cru, essa foi sua comida preferida por toda a vida. Mas eu jamais comeria peixe cru.
Hoje me considero um roqueiro de verdade, porque lá no ano de 2003, li uma lista com as maiores bandas da história do rock, e aquilo causou uma curiosidade incrível em mim. Pesquisei, ouvi, e percebi que aquelas bandas eram realmente maravilhosas. Mas será que se eu ouvisse aquelas mesmas músicas, um ano antes, elas iriam me agradar como me agradaram?
E se eu tivesse nascido em Londres em 1950, ao lado de uma casa de shows onde Beatles, Stones, Pink Floyd, Led Zeppelin, Jethro Tull e Queen tocassem? Certamente se eu lesse uma lista com os maiores nomes do blues, iria querer ouvir só Robert Johnson, Muddy Waters e Ledbelly, e acharia todas aquelas bandas que tocavam ao lado da minha casa um saco. E as chamaria com desprezo de ‘as bandinhas da moda’.
Devemos admitir que essa é a realidade. Não existe nada errado, nem nada certo, nem música ruim, nem boa. Opinião própria é lenda, nem mesmo Adão e Eva a tinham. E é de lá que vem essa metamorfose louca.
Tudo isso para explicar que NADA é por acaso, e que se algo acontecer na sua vida, leve a sério. Não despreze nenhum de seus preciosos dias.
Vá pensando
As pessoas, nos dias de hoje, preocupam-se muito mais com o que vão comer no almoço do que com a opinião e com o bem estar de suas ditas pessoas amadas.
O que vale mais? Um prato de batatas fritas ou um abraço? Um novo emprego ou uma noite em paz? O tal futuro que daqui a um minuto será presente ou o presente que amanhã será passado? A felicidade mostrada nos reclames do plimplim ou uma conversa franca com seu pai, sua mãe, sua avó? Aliás, faz quanto tempo que você não pára (socorro maldita reforma ortográfica) para conversar sobre a vida com alguém que realmente faz parte da sua história? O que vale o homem? É um puta varão ou um ‘João Ninguém’. (tenho que citar meus ídolos, hehehehe. Dá-lhe Marceleza).
Porque que em 96 eu tinha que me preocupar com 97, e em 97 tinha que me preocupar com 98, em 98 tinha que me preocupar com 99, em 99 tinha que me preocupar com 2000(além da preocupação com a profecia de Nostradamus, é claro.), em 2000 tinha que me preocupar com 2001, em 2001 tinha que me preocupar com 2002, em 2002 tinha que me preocupar com 2003, em 2003 tinha que me preocupar com 2004, em 2004 tinha que me preocupar com 2005, em 2005 tinha que me preocupar com 2006, em 2006 tinha que me preocupar com 2007, em 2007 tinha que me preocupar com 2008 e em 2008 tinha que me preocupar com 2009? Essa deve ser mais uma dessas perguntas sem resposta.
Vou morrer no ano com o qual perdi todo o ano anterior preocupado. Vai ter alguém para levar o caixão. E por favor, meus setenta e oito CDs (uuhhhuu, já são quase oitenta) devem ser entregues com muito carinho nas mãos de setenta e oito pessoas que tenham entre treze e dezesseis anos e muita, mas muita vontade de mudar o mundo. Pena que não vão conseguir.
E um dia eles vão perceber o que o Belchior já havia percebido há muito tempo:
“Que nós ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”
O que vale mais? Um prato de batatas fritas ou um abraço? Um novo emprego ou uma noite em paz? O tal futuro que daqui a um minuto será presente ou o presente que amanhã será passado? A felicidade mostrada nos reclames do plimplim ou uma conversa franca com seu pai, sua mãe, sua avó? Aliás, faz quanto tempo que você não pára (socorro maldita reforma ortográfica) para conversar sobre a vida com alguém que realmente faz parte da sua história? O que vale o homem? É um puta varão ou um ‘João Ninguém’. (tenho que citar meus ídolos, hehehehe. Dá-lhe Marceleza).
Porque que em 96 eu tinha que me preocupar com 97, e em 97 tinha que me preocupar com 98, em 98 tinha que me preocupar com 99, em 99 tinha que me preocupar com 2000(além da preocupação com a profecia de Nostradamus, é claro.), em 2000 tinha que me preocupar com 2001, em 2001 tinha que me preocupar com 2002, em 2002 tinha que me preocupar com 2003, em 2003 tinha que me preocupar com 2004, em 2004 tinha que me preocupar com 2005, em 2005 tinha que me preocupar com 2006, em 2006 tinha que me preocupar com 2007, em 2007 tinha que me preocupar com 2008 e em 2008 tinha que me preocupar com 2009? Essa deve ser mais uma dessas perguntas sem resposta.
Vou morrer no ano com o qual perdi todo o ano anterior preocupado. Vai ter alguém para levar o caixão. E por favor, meus setenta e oito CDs (uuhhhuu, já são quase oitenta) devem ser entregues com muito carinho nas mãos de setenta e oito pessoas que tenham entre treze e dezesseis anos e muita, mas muita vontade de mudar o mundo. Pena que não vão conseguir.
E um dia eles vão perceber o que o Belchior já havia percebido há muito tempo:
“Que nós ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Alcoolismo(texto meu para jornal experimental na Unisinos)
Álcool segue “vitimando” nossos heróis.
Hoje em dia, vemos com menos freqüência, graças a Deus, a grande desgraça que já presenciamos há algumas décadas, o alcoolismo entre vários talentos do nosso cenário musical.
Ídolos como Raul Seixas, Elis Regina e Maysa morreram por causas diretamente ligadas ao abuso com bebidas. Outros como Cazuza e Renato Russo causaram brigas nas suas bandas, por entrarem bêbados em estúdio ou em shows.
Tudo isso para, talvez de forma inconsciente, copiar os heróis do rock inglês, também muito bêbado na época. Lá, no velho continente, também ocorreram várias mortes pelo mesmo motivo entre os músicos, e isso nos lembra a clássica frase do recém citado Cazuza: “Meus heróis morreram de overdose”.
Além disso, esse é o primeiro passo para outros vícios mais perigosos, pois abre a porta para o jovem começar a fumar cigarro que, por sua vez, causa a curiosidade necessária para o uso de outras drogas ilícitas. É assim que muitos caem no mundo do tráfico e do crime, de onde não conseguem sair sem pagar um preço, que pode ser até suas próprias vidas. Será que isso vai do ídolo para o fã? Por que quem vê um super artista bebendo no palco pode também sentir-se no direito de “encher a cara”.
Mas, atualmente, parece que os nossos ídolos aprenderam. Eles vêm preferindo trocar o álcool pela aguinha sem gás, bem mais saudável. Estamos vivendo em uma época mais responsável, claro que com algumas poucas exceções, como a inglesa Amy Winehouse, que está sempre embriagada e criando confusões, e o roqueiro gaúcho Flavio Basso, mais conhecido como Júpiter Maçã, que infelizmente ainda costuma entrar no palco bêbado.
A cantora já esteve internada várias vezes, mas parece que não tem jeito, o vício e a predisposição de ser alguém fora da realidade e dos paradigmas do mundo são mais fortes que a vontade de levar uma vida social óbvia, onde somente pessoas normais sobrevivem.
Fique com a letra da música Movido a Álcool, escrita por Raul Seixas e Cláudio Roberto, gravada por Raulzito no disco Por Quem os Sinos Dobram, de 1979, e tire sua própria conclusão. Existe ou não apologia ao álcool?
MOVIDO Á ALCOOL
Diga seu 'dotô' as novidades.
Já faz tempo que eu espero
Uma chamada do senhor.
Eu gastei o pouco que eu tinha
Mas plantei aquela cana
Que o senhor me encomendou.
Estou confuso e quero ouvir sua palavra
Sobre tanta coisa estranha acontecendo sem parar
Por que o posto anda comprando tanta cana
Se o estoque do boteco já está pra terminar?
Derramar cachaça em automóvel
É a coisa mais sem graça
De que eu já ouvi falar
Por que cortar assim nossa alegria
Já sabendo que o álcool também vai ter que acabar?
Veja um poeta inspirado em Coca-Cola,
Que poesia mais estranha ele iria expressar?
É triste ver que tudo isso é real
Porque assim como os poetas
Todos temos que sonhar.
Hoje em dia, vemos com menos freqüência, graças a Deus, a grande desgraça que já presenciamos há algumas décadas, o alcoolismo entre vários talentos do nosso cenário musical.
Ídolos como Raul Seixas, Elis Regina e Maysa morreram por causas diretamente ligadas ao abuso com bebidas. Outros como Cazuza e Renato Russo causaram brigas nas suas bandas, por entrarem bêbados em estúdio ou em shows.
Tudo isso para, talvez de forma inconsciente, copiar os heróis do rock inglês, também muito bêbado na época. Lá, no velho continente, também ocorreram várias mortes pelo mesmo motivo entre os músicos, e isso nos lembra a clássica frase do recém citado Cazuza: “Meus heróis morreram de overdose”.
Além disso, esse é o primeiro passo para outros vícios mais perigosos, pois abre a porta para o jovem começar a fumar cigarro que, por sua vez, causa a curiosidade necessária para o uso de outras drogas ilícitas. É assim que muitos caem no mundo do tráfico e do crime, de onde não conseguem sair sem pagar um preço, que pode ser até suas próprias vidas. Será que isso vai do ídolo para o fã? Por que quem vê um super artista bebendo no palco pode também sentir-se no direito de “encher a cara”.
Mas, atualmente, parece que os nossos ídolos aprenderam. Eles vêm preferindo trocar o álcool pela aguinha sem gás, bem mais saudável. Estamos vivendo em uma época mais responsável, claro que com algumas poucas exceções, como a inglesa Amy Winehouse, que está sempre embriagada e criando confusões, e o roqueiro gaúcho Flavio Basso, mais conhecido como Júpiter Maçã, que infelizmente ainda costuma entrar no palco bêbado.
A cantora já esteve internada várias vezes, mas parece que não tem jeito, o vício e a predisposição de ser alguém fora da realidade e dos paradigmas do mundo são mais fortes que a vontade de levar uma vida social óbvia, onde somente pessoas normais sobrevivem.
Fique com a letra da música Movido a Álcool, escrita por Raul Seixas e Cláudio Roberto, gravada por Raulzito no disco Por Quem os Sinos Dobram, de 1979, e tire sua própria conclusão. Existe ou não apologia ao álcool?
MOVIDO Á ALCOOL
Diga seu 'dotô' as novidades.
Já faz tempo que eu espero
Uma chamada do senhor.
Eu gastei o pouco que eu tinha
Mas plantei aquela cana
Que o senhor me encomendou.
Estou confuso e quero ouvir sua palavra
Sobre tanta coisa estranha acontecendo sem parar
Por que o posto anda comprando tanta cana
Se o estoque do boteco já está pra terminar?
Derramar cachaça em automóvel
É a coisa mais sem graça
De que eu já ouvi falar
Por que cortar assim nossa alegria
Já sabendo que o álcool também vai ter que acabar?
Veja um poeta inspirado em Coca-Cola,
Que poesia mais estranha ele iria expressar?
É triste ver que tudo isso é real
Porque assim como os poetas
Todos temos que sonhar.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
TERESA E O AQUÁRIO
Na Sexta Feira dia 10/04/09 tive uma experiência única nesses meus doces vinte e um aninhos de vida. Eu não vi nenhum disco voador, nenhuma cura milagrosa e muito menos um morto vivo.
É importante ressaltar que quando saí de casa, pensei estar indo simplesmente em mais uma peça de teatro que se chamava “Teresa e o Aquário”.
Mas não era só isso meus amigos.
Aquilo(sem desrespeito nenhum, por favor) era totalmente fora de qualquer paradigma, um grito de socorro, uma fuga, um delírio nunca presenciado por esse que vos escreve.
Eu, pobre homem inocente, que costumo ver teatro simplesmente por diversão, me deparei com a Teresa, seu marido louco, e seu balde(sim, o aquário era na verdade um balde), e confesso que ainda não entendi a peça(se é que tem algo para ser entendido).
Se me perguntar uma nota de zero a dez, a resposta será, para seguir no clima, a seguinte: !@??#$”.!¨&
Não entendeu? Ótimo, agora você pode entender como eu me senti depois de sair da sala Álvaro Moreira às 22h40min naquela psicodélica Sexta Feira Santa. Parabéns à toda a equipe da peça pela admirável capacidade de fazer alguém quase enlouquecer pensando no “porquê” de todas as cenas
É importante ressaltar que quando saí de casa, pensei estar indo simplesmente em mais uma peça de teatro que se chamava “Teresa e o Aquário”.
Mas não era só isso meus amigos.
Aquilo(sem desrespeito nenhum, por favor) era totalmente fora de qualquer paradigma, um grito de socorro, uma fuga, um delírio nunca presenciado por esse que vos escreve.
Eu, pobre homem inocente, que costumo ver teatro simplesmente por diversão, me deparei com a Teresa, seu marido louco, e seu balde(sim, o aquário era na verdade um balde), e confesso que ainda não entendi a peça(se é que tem algo para ser entendido).
Se me perguntar uma nota de zero a dez, a resposta será, para seguir no clima, a seguinte: !@??#$”.!¨&
Não entendeu? Ótimo, agora você pode entender como eu me senti depois de sair da sala Álvaro Moreira às 22h40min naquela psicodélica Sexta Feira Santa. Parabéns à toda a equipe da peça pela admirável capacidade de fazer alguém quase enlouquecer pensando no “porquê” de todas as cenas
Pedra de gelo
Eu acho que eu sou o cara mais feliz do mundo, tenho uma enorme força interior, e sou minha melhor companhia, mas certamente não me agrada nada a idéia de ficar sozinho por muito tempo. Sinceramente não sei por que ainda tento definir minhas idéias, eu me conheço perfeitamente, e sei que você nunca vai me entender, pois nem eu mesmo me entendo às vezes. Passo pelo dia mais emocionante e pelo mais triste como o mesmo semblante.
Não tenho mais vergonha nenhuma de me mostrar para os outros, mas meu rosto ainda fica vermelho quando a platéia me vigia com olhos críticos. Cheguei a um certo ponto que tanto faz errar ou acertar, minha cabeça já não tem tempo para identificar o que é bom ou ruim, simplesmente corro, para tentar pegar o ônibus e não chegar atrasado no trabalho, para não ser assaltado, para chegar a tempo a lugar nenhum.
E se eu já era meio frio diante da vida e suas emoções, agora posso até trocar meu nome para PEDRA DE GELO VIDAL DOMINGUES.
“A morte vem sem ninguém esperar, enquanto estamos vivos vamos aproveitar, com o tempo nós só vamos ver o que vai dar. Acorda para a vida porque um dia vai terminar...
...Olhe para a vida, e comece a viver, pois há um universo dentro de você...”
Oswaldo Vecchione
Graças a DEUS, eu levei essa frase muito a sério quando tinha 17 anos, e Viva o Made in Brazil.
Não tenho mais vergonha nenhuma de me mostrar para os outros, mas meu rosto ainda fica vermelho quando a platéia me vigia com olhos críticos. Cheguei a um certo ponto que tanto faz errar ou acertar, minha cabeça já não tem tempo para identificar o que é bom ou ruim, simplesmente corro, para tentar pegar o ônibus e não chegar atrasado no trabalho, para não ser assaltado, para chegar a tempo a lugar nenhum.
E se eu já era meio frio diante da vida e suas emoções, agora posso até trocar meu nome para PEDRA DE GELO VIDAL DOMINGUES.
“A morte vem sem ninguém esperar, enquanto estamos vivos vamos aproveitar, com o tempo nós só vamos ver o que vai dar. Acorda para a vida porque um dia vai terminar...
...Olhe para a vida, e comece a viver, pois há um universo dentro de você...”
Oswaldo Vecchione
Graças a DEUS, eu levei essa frase muito a sério quando tinha 17 anos, e Viva o Made in Brazil.
Reflexão com a Falta de Sono
Pessoas alternativas pintam o rosto, mulheres normais pintam a boca.
Homens lúcidos bebem as mágoas, pessoas alienadas saboreiam o “five tea.”
Crianças felizes raspam o joelho, e caem bastante.
Um adulto infeliz, é aquele sem cicatriz da infância.
Jovens felizes fazem algo melhor que dormir durante a noite.
Todo adulto feliz foi um jovem louco.
Homens lúcidos bebem as mágoas, pessoas alienadas saboreiam o “five tea.”
Crianças felizes raspam o joelho, e caem bastante.
Um adulto infeliz, é aquele sem cicatriz da infância.
Jovens felizes fazem algo melhor que dormir durante a noite.
Todo adulto feliz foi um jovem louco.
Lápide
As lembranças, as coisas bonitas, as descobertas, a emoção, a vida...
A juventude, a inconseqüência, a loucura, a pressa de ter tudo agora...
A maturidade, a obviedade, a mesmice, a perspectiva de crescimento...
Tudo está pronto, inclusive você, é hora de colher. A conseqüência de toda a espera.
“Aqui jaz mais um homem normal, infeliz, emocionado, feliz e derrotado.”
A juventude, a inconseqüência, a loucura, a pressa de ter tudo agora...
A maturidade, a obviedade, a mesmice, a perspectiva de crescimento...
Tudo está pronto, inclusive você, é hora de colher. A conseqüência de toda a espera.
“Aqui jaz mais um homem normal, infeliz, emocionado, feliz e derrotado.”
A mosca
Uma mosca era muito pesada, tinha nascido com quilos a mais que o normal. Ela jamais poderia voar com aquele distúrbio. Foi uma decepção entre todas as irmãs da nova mosquinha, principalmente para sua mãe.
Mas foi feito um pacto entre todas, não contar nada disso para o mais novo membro da família, para ela não se sentir inferior.
E quando a jovem mosquinha já estava em idade de voar, ela comentou que ia sair para conhecer novos campos e novos ares. Lá se foi ela, e a família toda ficou em casa esperando para receber a pobrezinha, decepcionada por não ter conseguido nem mesmo sair do chão.
E quando a “gordinha” saiu, para espanto de todas, levantou um voo certeiro, sem nem olhar para trás. Tudo isso por nunca ter sido avisada de que tinha nascido sem condições nenhumas de voar.
Mas foi feito um pacto entre todas, não contar nada disso para o mais novo membro da família, para ela não se sentir inferior.
E quando a jovem mosquinha já estava em idade de voar, ela comentou que ia sair para conhecer novos campos e novos ares. Lá se foi ela, e a família toda ficou em casa esperando para receber a pobrezinha, decepcionada por não ter conseguido nem mesmo sair do chão.
E quando a “gordinha” saiu, para espanto de todas, levantou um voo certeiro, sem nem olhar para trás. Tudo isso por nunca ter sido avisada de que tinha nascido sem condições nenhumas de voar.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Quem?
América do Sul, Brasil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, dia 03/02/2009!
Sou simplesmente mais um entre os milhões, cada um buscando seu espaço nesse século. Nessa cidade, nessa vida corrida.
Será que não seria mais emocionante deixar tudo e viver só para ouvir meu rock'n roll?
Não, claro que não. Daí vou morrer sonhando com os Beatles, o Jim Morrison, e o festival de Woodstock!
A final, quem são esses heróis?
Caaaaaaaaaaalma, não precisa exagerar!
Preciso encontrar um ponto comum, o famoso meio termo!
O sonho não pode acabar, mas também preciso viver a realidade!
Nascer, crescer, se reproduzir e morrer. Muito cru e cruel, porém realista!
Sexo, paz, amor, e rock'n roll. Viver só disso. Sonho inalcansável!
Lennon está morto há quase 30 anos, e aqueles dois dedinhos que antes lembravam paz, agora me lembram mais o "V de vitória" dos nossos queridos políticos"...
O que fazer?
Conclusão: Trabalhar pra ganhar 600 pila(onde não quero dizer, tenho vergonha), e comprar meu Bob Dylan importado, que vai ser minha próxima aquisição! É o primeiro disco dele, deve ser tri bom.
E continuar sonhando, sonhando, sonhando....
"Sim Senhor, mais alguma coisa?"
Sim, o novo álbum do Metallica!
Sou simplesmente mais um entre os milhões, cada um buscando seu espaço nesse século. Nessa cidade, nessa vida corrida.
Será que não seria mais emocionante deixar tudo e viver só para ouvir meu rock'n roll?
Não, claro que não. Daí vou morrer sonhando com os Beatles, o Jim Morrison, e o festival de Woodstock!
A final, quem são esses heróis?
Caaaaaaaaaaalma, não precisa exagerar!
Preciso encontrar um ponto comum, o famoso meio termo!
O sonho não pode acabar, mas também preciso viver a realidade!
Nascer, crescer, se reproduzir e morrer. Muito cru e cruel, porém realista!
Sexo, paz, amor, e rock'n roll. Viver só disso. Sonho inalcansável!
Lennon está morto há quase 30 anos, e aqueles dois dedinhos que antes lembravam paz, agora me lembram mais o "V de vitória" dos nossos queridos políticos"...
O que fazer?
Conclusão: Trabalhar pra ganhar 600 pila(onde não quero dizer, tenho vergonha), e comprar meu Bob Dylan importado, que vai ser minha próxima aquisição! É o primeiro disco dele, deve ser tri bom.
E continuar sonhando, sonhando, sonhando....
"Sim Senhor, mais alguma coisa?"
Sim, o novo álbum do Metallica!
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