Eu tenho: a discografia completa do The Doors.
Eu estou: triste.
Eu vou: dormir.
Eu faço: massa com coração, pimentão, cebola e tomate.
Eu quero: beijá-la e passar a mão no rosto dela.
Tentando responder essas perguntas acima, fico pensando que o conjunto de todas as respostas formam o “Lucas.”
Uma pessoa não é formada de uma só informação, de uma única opinião. A minha vida sou eu e todas essas respostas. Ou seja, se eu estou triste, esse sentimento faz parte da minha vida e, consequentemente, a tristeza sou eu.
De agora em diante, não podemos mais desvincular a atitude de alguém de sua personalidade.
Quando estou triste, gosto de cultivar a minha tristeza. Vou além, amando-a e respeitando-a até que a notícia boa nos separe. Se a tristeza faz parte da minha vida, eu estaria consequentemente me odiando se a odiasse.
Sentar, dialogar com a amiga tristeza, tentar compreendê-la e abraçá-la, ao invés de combatê-la. Dessa forma estaremos respeitando a nós mesmos.
Quem gosta de mim, consequentemente gosta da minha lerdeza, da minha discografia do The Doors e da minha tristeza, uma vez que isso tudo sou EU. E pronto. Se não fosse assim, gostaríamos de animais de carne e osso interpretando personagens, não de UMA PESSOA ÚNICA e diferente de todas as outras. Observemos bem, utilizei-me como exemplo, mas todos são únicos.
Se um grande amigo meu fizer algo que eu desaprovo, não vou deixar de ser amigo dele, por mais grave que tenha sida o seu ato.
Se eu convivi com alguém por determinado tempo, considerando-o meu amigo, a pessoa passou a fazer parte da minha história de vida, logo, é parte de mim. Você deixaria de gostar de você mesmo, por algo de errado que fez? Portanto, jamais haverá explicações que justifiquem o abandono de um amigo. Tudo isso é extremamente simples e lógico.
Eu me amo, amarei minha morte, minhas dores, meus sofrimentos e minhas alegrias.
2 comentários:
constantemente deixo de gostar de mim mesma por erros cometidos... =\
Mas os erros são teus, portanto, fazem parte dessa complexidade toda chamada "tu". Então tu precisas aprender a conviver com esses erros e a respeitá-los.
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